Consciência...pra que?

Ontem dia 14 de março de 2012 foi uma das datas importantes anotadas na agenda de minha vida...a formatura de meu caçula. Não pude oferecer muita coisa, mas dentro do que é compromisso. Uma das importâncias que a data trouxe, a de rever minha família. Como eu os amo.

Infelizmente as pessoas que fizeram parte da minha família, meu parceiro e pai de meus filhos, e minha mãe, tambem advogados influentes, não poderão participar na indicação de amigos para que o início de carreira do Ní seja mais fácil, com portas abertas. Precisará tentar e provar a cada instante sua capacidade. Mas espero e acredito que conseguirá, só que com mais motivação. Encontrarei a forma de colaborar até mesmo no impossível. Afinal, o possível qualquer ser humano "normal" consegue.

Preciso me policiar mais, pois fico numa tremenda ansiedade de encontrar minha família e a despedida é muito triste. Afinal, cada qual tem seus compromissos e responsabilidades, assim como eu tambem tenho.

Minha filha liberando geral sua satisfação, linda demais. Meu genro mais contido, mas sendo um parceiro. Minha nora, demonstrando ciúmes pela "piriguete" que estava próxima do Ní como formandos. Depois, na saída um jantar. Nossa que fome! Encontramos os pais e o irmão da Mi que se formou ontem tambem. Adorei!!!

Só que depois fui dormir na casa do Ní e da Mi, conversamos um pouco. Hoje, a missão foi de me trazer de volta à minha realidade. E minha realidade é ter consciência de que preciso aproveitar o máximo a presença deles sem sufocar e comemorar sempre!

Meu coração está em festa e batendo palmas...

Somatizando

Na maioria das vezes consegui ser uma pessoa equilibrada.

E isso tem um preço, muitas vezes alem de nossas condições. Geralmente afetamos o órgão que é nosso instrumento de trabalho. O meu é o cérebro, meu ídolo.

Estou há dias tentando auto-analisar as vezes que somatizei. E hoje lembrei...

É triste a gente lembrar de fatos que nos abalaram e que machucou, cicatrizou e precisa ser aberta para que possamos enfrentar. Assim desta forma madura, alivia e cura.

Meu filho com um ano e dois meses. Febre alta que só aliviava temporariamente, passando o efeito do remédio voltava. Fomos aos exames. Laboratório lotado, sem ventilação, crianças e adultos misturados, sem dúvida que falei na recepção que a prioridade seria meu filho no atendimento. Resultado do exame: bronquite.

Iniciamos o tratamento. Parecia melhor, febre contida. Até que dez dias após vacinação contra meningite. Seguindo as orientações, era para vacinar. Dia seguinte, febre alta volta. Após dois dias sem conseguirmos dormir, fomos aos exames novamente. Resultado do exame: pneumonia.

O médico só liberou para tratamento domiciliar pois assinei todos os documentos como responsável pela vida de meu filho.

Tratamento cruel com injeções a cada doze horas e inalações. Durante este mês fizemos o tratamento direitinho, muitas vezes saindo de casa debaixo de chuva, nós três...eu e meus dois filhos. Quando chegávamos em casa, compressa de água quente para aliviar a dor.

Uma noite com meu filho nos braços em minha cama, o pai dele acordou e perguntou o que eu fazia com ele no colo. Eu disse que não conseguíamos dormir e que acabara de tomar remédios. E que eu sentia vontade em sair de casa (sair para passear, tendo meu filho bem de saúde, é claro). Aí ouvi o que não esperava: "se quiser sair pode ir, tenho quem cuide das crianças". Ganhei psoríase.

No dia 15 de outubro p.p. uma pessoa que foi de minha família me surpreendeu...e se hoje estou caminhando é porque ele não está mais por perto. Porem...ganhei psoríase.

Agora a psoríase está se sentindo poderosa, mas não será vencedora. Descobri qual é o foco e ela será destruída!